Vida que segue



Meu impulso de agora é para que a vida siga e que eu siga junto com ela sem arrependimentos ou limitações. As nossas escolhas nos colocam no lugar a ser ocupado no futuro. Tal tempo é indeterminado e me assusta, mas ele não pode me fazer temer o que está por vir. No passado dei adeus, porque precisava de uma vez por todas me libertar do que doía. Agora estou livre, sem rumo, a procura de qualquer ponto firme para construir.

Das inúmeras tentativas frustradas em ser correspondido, carrego o aprendizado de que não se pode lutar contra quem se fecha para o que você tem de bom. Das tentativas de libertação e do vai e vem contínuo, o perdão. Quando se sonha e acredita em alguém ou sentimento é assim. Mesmo com todos os motivos do mundo apontando para desistir, se segue firme. Eu segui até onde deu e o mais contraditório de tudo é que você nunca foi capaz de reconhecer.

A vida segue em ritmo banal. Há vontade em viver o novo na próxima segunda-feira do ano, nas folhinhas que serão destacadas do calendário? Talvez. Mas a única exigência é de que o novo não leve embora a minha confiança e liberdade. Ultrapasso a porta e consigo dar os primeiros passos, mesmo que a liberdade me pareça estranha. A vida segue e é hora de esquecer as limitações. 







Oito tempos 

No início era apenas um texto e um template, com o tempo passou a ser um livro do cotidiano. Ótica Cotidiana completa hoje oito anos de existência. Deste período extraio aprendizado, crescimento e amizades. Para os próximos oito tempos, o melhor.

Obrigado a tod (a,o)s pela companhia e carinho de sempre.





  

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