A certeza
Hoje poderia ser apenas um típico dia para pensar nos papéis representados. Se esses modelos são válidos ou não, ou simplesmente perguntar: o que estou fazendo comigo? Quando tudo parecer conturbado demais é sinal de que as coisas precisam ser revistas. Quando tudo chegar a um incômodo fora do normal, é sinal de que algo precisa ser feito. Tudo bem, uma dúvida ou outra é sempre bem-vinda. Ter dúvidas é o indício de que há chances de se alcançar a sabedoria. Mas quando esta se torna algo negativo é hora de agir.
Nosso pensamento funcionalista tende sempre a perguntar o porquê das coisas, as suas funções. Sabe o famoso ‘pra quê?’. É isso. É como se tivéssemos o tempo inteiro buscando justificativas e desejando que os acertos sejam sempre palpáveis. Mas o que fazer com o abstrato? A dúvida pode ser um problema, mas problema maior seria se ela não existisse. Onde estaríamos se tivéssemos sempre certeza de tudo? Às vezes o que está no final da linha não é tão importante do que o que há no meio dela. E o que te move para o final, certamente é a dúvida.
Tudo bem. Precisamos sim de alguma certeza, porém não precisamos viver por ela e somente dela. Quantas coisas podem ser perdidas quando tivermos certeza de tudo? Você em alguns anos poderá perguntar ‘o que eu fiz comigo?’, ‘O que eu fiz com os outros?’. O imediatismo às vezes atrapalha a sabedoria. Tenha sempre em mente que a sabedoria é algo, que, aconteça o que acontecer, será sempre uma conquista pessoal.
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